Novas Aquisições

A Biblioteca da Escola Viva fez novas aquisições para o mês de agosto:
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  • ZUBAIR E OS LABIRINTOS
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Bagdá, abril de 2003. Mísseis atingiam ruas e mercados. Feridos e mortos em uma confusão de bombardeios. Prédios públicos como a Biblioteca Nacional e a universidade são pilhados. Durante três dias o Museu de Bagdá foi saqueado diante dos olhos das forças americanas e britânicas, que ignoraram o apelo dos funcionários do museu e de arqueólogos do mundo todo. Entre os artefatos roubados, relíquias da civilização mesopotâmica que chegam a ter 7 mil anos de idade, levadas de maneira organizada para ser vendidas no mercado de arte clandestino. Quando o menino Zubair encontra um objeto em meio aos destroços, depara com enigmas que o conectam à antiga Mesopotâmia, onde surgiram a escrita, o cálculo e o conceito de tempo. Por caminhos tortuosos como labirintos, Zubair alcança o tempo dos sumérios, acádios, assírios e babilônios, antigos povos que agora têm seu legado comprometido, da mesma maneira que os atuais iraquianos em meio à guerra.
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Autor: MELLO, Roger
Editora: Companhia das Letrinhas
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  • O SENHOR BRECHT
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Micro-ficções sobre o absurdo e lógica contadas por um certo sr. Brecht, residente do fantástico bairro criado pelo autor e que inaugura no Brasil a série O bairro.
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Autor: TAVARES, Gonçalo M.
Editora: Casa da Palavra
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  • O SENHOR CALVINO
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O senhor Calvino atira-se do alto de mais de 30 andares a tempo de alcançar seus sapatos. Calça o direito e depois o esquerdo. No ar, enquanto cai, tenta encontrar a melhor posição para apertar os cadarços. Já vê o chão, quando lembra-se da gravata - apanha-a no ar e depois dá as voltas necessárias para o nó. Chega ao chão impecável. Assim, vertiginosa, é a leitura de O senhor Calvino, neste sonho que é passaporte para o universo cuidadosamente elaborado por Gonçalo M. Tavares. Em sua escritura sobre um certo senhor Calvino, também morador de O bairro, Gonçalo diverte-se em esticar as fronteiras do possível para arrancar seus paradoxos.
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Autor: TAVARES, Gonçalo M.
Editora: Casa da Palavra
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  • MELHORES POEMAS DE MACHADO DE ASSIS
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Desde a sua estréia, com as Crisálidas (1864), em pleno período romântico, o jovem poeta falava de amor, mas sem a ingenuidade, o atropelo e o calor da escola, de suas preocupações com problemas sociais e com a missão do poeta em meio ao desconcerto do mundo. As Falenas (1870), indicam o cansaço do autor com o romantismo e a busca de novos caminhos, a preocupação com a linguagem, a metrificação, as rimas, a forma, que se tornaria mais visível ainda nas Americanas (1875). Este livro, uma adesão tardia ao indianismo. Sem publicar livro de poemas durante um quarto de século, Machado retorna às estantes com o volume das Poesias Completas (1901). A omissão foi resgatada por outros poemas, como A Derradeira Injúria e o soneto A Carolina.
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Autor: ASSIS, Machado
Editora: Global

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