No meio de uma tarde sonolenta, algo habitual no Caribe colombiano, um dos muitos celulares de Martín Murillo tocou várias vezes sem ser atendido. Uma amiga de Mercedes Barcha, a viúva de Gabriel García Márquez, estava procurando por ele para dar um recado. Murillo estava viajando por uma das muitas cidades perdidas no sul de Bolívar. A Gaba, por outro lado, estava hospedada em sua casa em Cartagena das Índias. Fazia pouco mais de um ano que o Prêmio Nobel tinha morrido e queria dar um presente.
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